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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

53 - MESTRE REAL E MESTRE ESCOLHIDO NO CONSELHO FILIPEIA 18 E 19/10/2013

Pesquisado e Postado, pelo Ir. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

http://oplusultra.blogspot.com.br/2013/10/mestre-real-e-mestre-escolhido-no.html

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1672832


MESTRE REAL E MESTRE ESCOLHIDO NO CONSELHO FILIPEIA 18 E 19/10/2013









Nos dias 18 e 19 de outubro de 2013 (sexta-feira e sábado), o Conselho de Maçons Crípticos Filipéia de Nossa Senhora das Neves nº 11, sediado em Cabedelo-PB, promoveu sessões de ingresso nos graus de Mestre Real e Mestre Escolhido.

Tornaram-se Mestres Reais, os Irmãos Hélio Teotônio Alves, João Florindo Batista Segundo e Waldemir Antunes.

No dia seguinte, chegaram a Mestre Escolhido, Cícero Caldas Neto, Hélio Teotônio Alves, João Florindo Batista Segundo e Mário Diniz Agra.

Os trabalhos foram presididos pelo Ilustre Mestre, Irmão Misael Martins Marinho. O corpo filosófico do Rito de York (americano) é jurisdicionado ao Supremo Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil (SGCMCB).

52 - Muito Excelente Mestre.

Pesquisado e Postado pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

http://blog.msmacom.com.br/mui-excelente-mestre/

Mui Excelente Mestre

 Mui Excelente Mestre Um Grau que enfatiza a lição de reverência. Ele é centrado na dedicação do Templo depois de sua finalização, particularmente à consagração do Sanctum Sanctorum e a descida do […]
 
 Mui Excelente Mestre
O Grau de Mui Excelente Mestre
O Grau de Mui Excelente Mestre
Um Grau que enfatiza a lição de reverência. Ele é centrado na dedicação do Templo depois de sua finalização, particularmente à consagração do Sanctum Sanctorum e a descida do Espírito Santo no Templo. É complementar ao Grau de Mestre de Marca e completa as lições simbólicas introduzidas naquele Grau.
O Grau de Mui Excelente Mestre é o único Grau Maçônico de qualquer Rito que fala da terminação e dedicação do Templo de Salomão. Sua nobreza e carga emocional o tornam uma das mais belas etapas da senda Maçônica.

51 - Maçon do Real Arco.

Pesquisado e Postado, pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

http://blog.msmacom.com.br/macom-do-real-arco/


Maçom do Real Arco

 Grau de Maçom do Real Arco coroa, de forma grandiosa, os conhecimentos do Mestre Maçom.
Grau de Maçom do Real Arco
Grau de Maçom do Real Arco
É o momento em que a Lenda do Templo será concluída para você em magnífico esplendor.É o cume dos graus originais das Lojas Simbólicas, tal como praticadas nas Antigas Lojas da Inglaterra antes de 1820. O Grau explica as origens da Palavra substituta encontrada no Grau de Mestre Maçom, o resgate da Palavra Inefável e seu ocultamento no Real Arco.

Esse Grau, junto com o de Mestre Maçom, pode ser exemplificado como um grande ou “super” Grau, com o Grau de Mestre Maçom explicando a perda da Palavra e o Real Arco explicando seu resgate. Um Capítulo é presidido e dirigido por um Sumo Sacerdote.






50 - Ordem dos Mestres Real e Seleto.

Pesquisado e Postado, pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

http://www.aminternacional.org/OrdemDosMestresRealSeletoB.html

Ordem dos Mestres Real e Seleto

O Grande Conselho de Mestres Real e Seleto da Inglaterra e País de Gales e seus Distritos e Conselhos Alem Mar é mais conhecido entre os maçons ingleses como Rito Críptico. Este Grande Conselho controla quatro graus que são conferidos em ordem cronológica: Mestre Seleto, Mestre Real, Mui Excelente Mestre e Super Excelente Mestre.



Há muitos Maçons que não se aventuraram além do simbolismo, Arco Real, ou mesmo o Grau da Marca. Pois entrando para os Graus Crípticos isso irá significar ainda mais uma noite, outra contribuição monetária, uma nova hierarquia maçônica e ainda mais quatro graus para aprender. Pode-se entender o motivo por que eles adiam essas adesões. De fato, como é necessário ser tanto Mestre Maçom da Marca como Maçom do Arco Real para ser elegível como candidato muitos nunca se qualificam. No entanto, nenhum desses fatores deve deter o Maçom em sua busca particular de uma maior compreensão da Maçonaria Salomônica, da Palavra perdida que, em seguida, foi substituída, como é bem conhecida na história tradicional do Grau de Mestre Maçom. Além disso, certamente há um grande número de eventos e lendas maçônicas omitidas entre o Simbolismo e o Arco Real. É esta grande lacuna, e uma razão pela qual o Rito Críptico deve ser visto como essencial para uma maior compreensão da jornada maçônica em busca da palavra perdida. Para avaliar isso, é necessário certa compreensão tanto das tradições do Antigo Testamento como também da posição do Templo na Maçonaria Simbólica.


O Antigo Testamento, Tradição e Lenda da Críptica
Embora a arqueologia moderna exigir revisões fundamentais na história do Oriente Médio e ter desembaraçado eventos históricos e um pouco das histórias bíblicas, o ritual maçônico é baseado na lenda tradicional do Antigo Testamento. Uma lenda onde o evento-chave é a construção do Templo de Salomão. Ele foi construído seguindo um modelo padrão, onde é hoje a Palestina e a Síria, sendo em forma retangular e voltado para o oriente com duas grandes colunas livres na frente dele. O edifício em si consistia em um vestíbulo, salão principal do santuário e, na parte de trás, o Santo dos Santos, um cubo pequeno, sem janelas, a habitação a Arca da Aliança. Naquele lugar se acreditava que o todo-poderoso YHWH permanecia sob as asas de dois grandes querubins. Adjacentes ao templo, segundo nos dizem, foram construídos outros edifícios no grande complexo de Salomão, incluindo o palácio, a sala de julgamento e do Tesouro.




O Antigo Testamento não faz menção a uma abóboda secreta ou cripta, nem passagens subterrâneas ligando o Templo ao palácio real, nem há referência a estes nos graus simbólicos. No entanto, em algumas tradições, como é ensinado nos Graus Crípticos e certamente no Arco Real (além de certos graus no Rito Antigo e Aceito, e um nos Graus Maçônicos Associados), esta abóboda secreta é fundamental para a sobrevivência da Palavra na Maçonaria Simbólica. Foi esta, de acordo com o Terceiro Grau, que foi perdida quando, pouco antes da realização do primeiro Templo, Hiram, o Arquiteto, um dos três Grão-Mestres, foi morto.

Após a morte de Salomão, diz-se, seu reino foi dividido em dois: Israel e Judá. O primeiro, do norte, foi invadido durante o século VIII AC e se tornou parte primeiro dos assírios e depois dos impérios da Babilônia. Sob o grande rei da Babilônia, Nabucodonosor (605/4-562), Judá também foi invadida e em 586 Jerusalém caiu e as pessoas foram levadas para o exílio vulgarmente conhecido como cativeiro da Babilônia. O Principal Forasteiro no Arco Real lembra o Grande Sinédrio que era devido aos pecados da casa real e do povo, é que foram conduzidos com o rei Joaquim, em um exílio por setenta anos.
No entanto, antes desse evento, seu pai, um vassalo de Nabucodonosor, se rebelou. Ele morreu no mesmo mês que uma força foi despachada para esmagar a rebelião e o seu filho, de dezoito anos de idade, Joaquim, foi colocado no trono. Dentro de três meses a cidade se rendeu e Joaquim e sua família foram levados para a Babilônia. Seu tio, Zedequias, foi instalado como governante fantoche. Zedequias foi incapaz de controlar seus nobres e prevenir novas insubordinações, levando mais uma vez a entrarem em luta contra Babilônia, culminando em seu final horrível e um mês depois a destruição de Jerusalém (586) pelo comandante da guarda de Nabucodonosor. Isto foi seguido por um período muito curto com Gedalias, ex-ministro chefe de Zedequias, instalado como sátrapa sobre o que restou da devastada Judá, até então ser assassinado por um membro da casa real. É neste ponto que o Grau de Super Excelente Mestre é estabelecido para comemorar aqueles que permaneceram fiéis quando foram atacados por todos os lados sem esperança de vitória.

O Império Babilônico foi pouco depois invadido pelos Persas, sob Ciro, o Grande (550-530), com a Babilônia tomada em 539. No Arco Real estamos familiarizados com o Decreto de Restauração de Ciro em 538. Isso levou, posteriormente, no reinado de Dario I (522-486) a reconstrução do Templo (520-515) sob Zorobabel, o governador judeu de Judá. Estamos todos familiarizados com a recuperação da Palavra, durante a construção do Segundo Templo, no Arco Real.

Dentro da Abóboda Secreta
No primeiro dos graus Crípticos o candidato é "escolhido como um Mestre Seleto". Ele é um dos vinte e sete, com conhecimento da abóboda secreta, construída em completo sigilo sob as ordens dos três Grão-Mestres antes da conclusão do Primeiro Templo. Isto aconteceu para preservar os seus segredos e tesouros para o dia quando, de acordo com os profetas, os seus inimigos destruíssem Jerusalém, porque os filhos de Israel tinham abandonado o caminho da verdade. De muitas maneiras, essa medida pode ser considerada a perfeição da Maçonaria Simbólica, sendo ao candidato, especialmente, confiados conhecimentos esotéricos, bem como vigorosamente lembrado da necessidade de vigilância e sigilo.

No entanto, o grau seguinte, no qual o candidato será "honrado como um Mestre Real" é por muitos considerado como contendo uma das peças mais belas e profundas do ritual maçônico. O candidato representa Adoniram ambicioso para receber conhecimento e promoção, que questionando bruscamente Hiram Abif, pouco antes do assassinato do terceiro grau, recebe sábio e humilde conselho sobre o destino inevitável do homem. Como primeiro o candidato, e muito mais tarde, um dos principais oficiais do Conselho, que na qualidade de representante de Hiram instrui o candidato, faz isto ser uma poderosa experiência de iniciação. Isso por si só torna o Rito Críptico como um complemento importante para a compreensão maçônica, mas o Grau de Mestre Real continua também com a lenda da abóboda secreta e os meios pelos quais a palavra foi preservada, apesar da iminente morte de Hiram. O subseqüente saqueamento do Templo é simbolizado nos últimos graus Crípticos.


A Arca e o Triângulo
A Arca da Aliança, que é o mais importante dos Tesouros dos Filhos de Israel como símbolo da sua ligação com YHWH desde os dias de Moisés, parece surpreendentemente esquecida nos muitos graus da maçonaria por causa da sua preocupação em construir o Templo para abrigá-la! No entanto, no terceiro grau do Rito, o Mui Excelente Mestre, é bastante claro que a colocação cerimonial da Arca, a sede terrena de YHWH, no Santo dos Santos na dedicação do templo, foi à culminação da obra de Salomão. Como a construção do templo deve ser vista como uma alegoria para a jornada espiritual dos homens, a colocação de Deus no seu centro é de extrema importância para um Maçom "recebido e reconhecido como um Mui Excelente Mestre". Além disso, mais de quatro séculos depois, no grau de Super Excelente Mestre, aqueles que permaneceram fiéis a seu Deus, simbolicamente guardaram a Arca da Aliança, sob o comando de Gedalias na hora exata da destruição do Primeiro Templo.



É justo então que a jóia e o avental da Ordem sejam, ambos, de forma triangular, emblema da Divindade, na sua forma trina da onisciência, onipresença e onipotência. A instrução não é apenas para a importância da fé, mas também para o triplo dever devido a Deus, ao próximo e para si mesmo, não menos importante que a época do julgamento final. Desconhecida para os Maçons fiéis foi por muito tempo transmitida como lenda até ser esquecida, e muito abaixo de seus pés permaneceu a abóboda secreta e a palavra perdida. Isto era para permanecer lá durante o seu longo sofrimento e, finalmente ser redescoberto pelo Forasteiro no Arco Real.


O que estava perdido
Todos nós estamos de alguma forma em busca da grande Luz Maçônica. Isto é ilustrado na maçonaria simbólica, "salomônica", como a busca da palavra perdida no Terceiro Grau e que é encontrada no Arco Real. Sem a Ordem dos Mestres Real e Seleto, fazer essa busca é ainda mais difícil. Suas tradições deixam claro que um grande cuidado foi tomado para preservar em segredo contra o desastre, a Palavra e o tesouro mais importante do Templo, que é simbolizado pela Arca da Aliança. Os Graus Crípticos nos ajudam a compreender os passos que, até o Arco Real, tinha, mas que desapareceram na lenda. Eles nos ajudam em nossa jornada.
Por Matthew Christmas, que é o atual Três Vezes Ilustre Mestre do Conselho Terra Sancta No. 151 do Distrito Críptico de Oxfordshire, Berkshire e Buckinghamshire.
Freemasonry today – Abril/2002 – Edição nº 20





49 - Por que Grão-Mestre e Venerável Mestre.

Pesquisado e Postado, pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

http://www.noesquadro.com.br/2011/11/por-que-grao-mestre-e-veneravel-mestre.html


ERMOS E EXPRESSÕES

POR QUE "GRÃO-MESTRE" E "VENERÁVEL MESTRE"?

Para entendermos melhor esses termos, precisamos voltar um pouco na história de nossa Sublime Ordem Maçônica:
Ordens geralmente adotam o termo “Grão-Mestre”, sejam elas religiosas ou de cavalaria. E a partir da Sublime Ordem Maçônica, muitas Ordens fraternais também o fizeram. No caso da Maçonaria, há uma explicação histórica bastante óbvia e racional. Nos primórdios da Maçonaria Especulativa não existia oficialmente o grau de “Mestre Maçom”. Antes disso, as Lojas possuíam apenas Aprendizes e Companheiros, e os Companheiros elegiam entre si aquele que serviria como “Mestre da Loja”. Então, se cada “Loja” era governada pelo seu “Mestre”, nada mais natural do que chamar aquele que governa a “Grande Loja” de “Grande Mestre”. O termo “grão” é apenas uma forma antiga e reduzida da palavra “grande” na língua portuguesa, mais utilizada em títulos.
Com o surgimento oficial do Grau de Mestre Maçom, na década de 30 do século XVIII, as Lojas ficaram repletas de “Mestres”. Então, para distinguir o Mestre da Loja dos demais Mestres, adotou-se um termo distintivo, um termo de tratamento: Venerável (Worshipful). Termos de tratamento eram muito comuns na Inglaterra na época, e até hoje, distinguindo assim o nível de nobreza: Majestade, Alteza, Graça, Mui Honorável e Honorável são exemplos de termos que distinguem monarcas, príncipes, duques, marqueses, viscondes e barões.
Não foi difícil para que, em poucos anos, o termo de tratamento “Venerável” passasse a integrar permanentemente o título do cargo, “Venerável Mestre”, na maioria dos ritos e rituais que foram surgindo.
MWGM – UGLE
E é claro que, se o Mestre da Loja ganhou um título distintivo, não poderia ser diferente para o Grão-Mestre. Enquanto o “Mestre da Loja” passou a ser chamado de “Venerável Mestre” (Worshipful Master), o “Grão-Mestre da Grande Loja”, passou a ser tratado como “Mui Venerável Grão-Mestre” (Most Worshipful Grand Master). E esse ainda permanece como o termo de tratamento adotado pela Grande Loja Unida da Inglaterra para o Grão-Mestre, conforme seu Livro de Constituições (Book of Constitutions – Craft Rules).
Tais termos também alcançaram as instituições e, assim como a Loja passou a ser tratada como “Venerável Loja” ou “Respeitável Loja” (Worshipful Lodge), a Grande Loja também passou a ser tratada como “Mui Venerável Grande Loja” ou “Mui Respeitável Grande Loja” (Most Worshipful Grand Lodge). Veja que “Venerável” e “Respeitável” são apenas diferentes traduções para a palavra inglesa “Worshipful”, apesar que o termo “Venerável” seria a tradução mais correta.
O respeito a tais termos de tratamento pode ser bem observado na Maçonaria dos EUA e de vários outros países. Já os vários outros termos que foram surgindo para se referir às autoridades maçônicas, em especial as brasileiras, são frutos da indiscutível soberania de cada Obediência. Inovações, invenções, más traduções ou aberrações que, com o tempo, se tornaram tradições.
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48 - A Instalação de um Venerável Mestre.

Pesquisado e Postado, pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

http://www.noesquadro.com.br/2011/05/instalacao-de-um-veneravel-mestre.html



A INSTALAÇÃO DE UM VENERÁVEL MESTRE

Esse é um tema um tanto quanto comentado na Maçonaria contemporânea. Há tantas teorias, histórias e invenções sobre o assunto que se torna até difícil tratá-lo de forma concisa.
Você pode ler por aí que Instalação é a mesma coisa que Investidura ou que Posse. Isso não é verdade.
Você também pode ler que Instalação é um costume que a Maçonaria copiou dos Cavaleiros Templários. Isso é viagem.
Talvez você leia em algum lugar que Instalação é uma influência da Igreja Católica na Maçonaria. Isso é besteira.
Você também poder se deparar com a teoria de que Instalação é uma cerimônia adaptada de um Grau Superior do Real Arco Americano, chamado de Grau de Past Master. Essa é uma grande idiotice.
E se você ler que a Instalação surgiu por volta de 1823 na Grande Loja Unida da Inglaterra, também não acredite.
Em primeiro lugar, instalação significa “ato de instalar”, sendo o verbo “instalar” originado do termo latim “installare”, que significa “introduzir na cadeira”. Assim sendo, instalação é algo maior do que uma simples investidura ou posse. Os Oficiais são investidos no cargo, tomam posse. Mas apenas o líder é “introduzido na cadeira”, ou seja, é “instalado”.
Esse costume de instalar o Mestre da Loja, de sentá-lo no Trono de Salomão, não nasceu com a Grande Loja Unida da Inglaterra, ou com o Ritual de Emulação, ou mesmo com algum Grau Superior. Pelo contrário, esse costume é mais antigo do que tudo isso e ainda mais antigo que o Grau de Mestre Maçom.
Como todos sabem (ou pelo menos deveriam saber), antigamente só havia 02 Graus: Aprendiz e Companheiro. Então, os Companheiros escolhiam entre eles aquele para governar a Loja, o qual era instalado na “Cadeira do Oriente” e chamado de Mestre da Loja. Na própria 1ª versão da Constituição de Anderson, datada de 1723, não havia ainda citação do Grau de Mestre Maçom, que só foi acrescentado na edição seguinte, mas já havia o antigo costume de “instalar” o Venerável Mestre.
Esse costume da Maçonaria Inglesa se deveu à cultura monárquica dos britânicos. Afinal de contas, os reis também são “instalados” no trono quando assumem o posto, e se o Venerável Mestre simboliza o Rei Salomão, então nada mais justo dele ser devidamente instalado no trono. Daí muitos estudiosos também relacionam o uso do chapéu do Venerável Mestre com a coroa, e o uso do malhete com o cetro.
Já essa história de que a instalação foi adaptada do Grau de Past Master do Real Arco é a típica suposição maçônica. Alguém que fica sabendo que existe um grau no Real Arco que se chama “Past Master” e conclui que esse grau serviu de base para a Instalação de Venerável Mestre não pode ser considerado um Investigador da Verdade. É apenas mais um “achista” de plantão. Na verdade ocorreu exatamente o contrário: o grau de Maçom do Real Arco tradicionalmente era restrito a Mestres Instalados. Então, para não restringir o grau apenas àqueles que foram Veneráveis Mestres, foi criado um grau conhecido como “Past Master Virtual” que é apenas uma “Instalação Virtual” para que o membro que não seja um Mestre Instalado tenha o conhecimento mínimo para se tornar um Maçom do Real Arco. Portanto, foi a Instalação que serviu de base para o Grau de Past Master, e não o contrário.
Outra observação a se fazer quanto à Instalação é quem a realiza. O correto é que o Venerável Mestre realize a Instalação de seu sucessor. Ele se une com pelo menos três Mestres Instalados da Loja ou visitantes e forma o Conselho de Mestres Instalados, o qual realiza a Instalação. É direito daquele que está deixando o posto entregar o bastão, faixa, colar, malhete ou o que quer que seja ao que está assumindo. Isso faz parte do processo democrático.
Enfim, trata-se de um antigo costume maçônico inglês com valor simbólico importantíssimo para a manutenção da cultura maçônica através das Lojas, e por isso adotado por praticamente todos os Ritos e Rituais regulares do mundo.
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47 - Mestre de Marca.

Pesquisado e Postado, pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

https://www.google.com.br/search?q=S%C3%ADmbolo+de+Mestre+de+Marca&espv=2&biw=1024&bih=624&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=ILOFVIXMBISAgwS1nYLoDA&ved=0CBwQsAQ

http://ordensdeaperfeicoamento.blogspot.com.br/p/mestre-da-marca.html














Por Wagner Veneziani Costa


Conhecida também   como o  Grau  da  Amizade.  A  Sessão é   dividida   em   duas   partes: O candidato passa pelo cerimonial  onde  é  reconhecido como  Homem  da  Marca  e  posteriormente  é  Avançado como Mestre Maçom da Marca. O Grau da Marca era um complemento do grau de companheiro. Nessa ocasião era costume, um companheiro de pedreiro, escolher uma marca que  fosse  diferente  de  todas  usadas  por  quaisquer  outro naquela Loja. A Lenda do grau é singularmente instrutiva e bem fundamentada nas declarações das Sagradas Escrituras. Seu maior ensinamento é que “a educação é o prêmio do trabalho que contém uma mensagem dramática - de que a fraude nunca poderá ser bem-sucedida.”

A sua estrutura e qualificação é assim:

Venerável Mestre; Primeiro Vigilante; Segundo Vigilante; Mestre Supervisor; Primeiro Supervisor; Segundo Supervisor; Capelão; Tesoureiro; Fiel de Registro; Secretário; Diretor de Cerimônias; Primeiro Diácono; Segundo Diácono; Guarda Interno e Guarda Externo.

Há evidências da existência do Grau da Marca na Escócia em 1599, mas, conforme os antigos registros ingleses, a Maçonaria da Marca foi introduzida em 1º de setembro de 1769, no Royal Arch Chapter nº 257, em Portsmouth, quando Thomas Dunckerley avançou certos Irmãos como Homens e Mestres da Marca, com cada um escolhendo sua própria marca.

Esse Grau foi trabalhado em muitas Lojas simbólicas, inclusive sob a autoridade da Antiga Grande Loja de York, mas, com o evento da União entre os Antigos e os Modernos em 1813, o Grau da Marca foi excluído completamente, com o reconhecimento somente dos três Graus simbólicos, incluindo-se o Santo Arco Real.
Porém, muitas Lojas continuaram a trabalhar esse Grau na Inglaterra, e vários Irmãos de Londres obtiveram uma Carta Constitutiva do Bon Accord Chapter de Aberdeen autorizando-os a conferir o Grau da Marca. Isso criava consideráveis dificuldades administrativas para as Lojas da Marca em Londres, já que as autoridades soberanas estavam na Escócia; e para legitimar a sua causa, muitos dos antigos maçons da Marca que estavam preocupados com o problema formaram a sua própria Grande Loja em junho de 1856, indicando o lorde Leigh como o seu primeiro Grão-Mestre.
Sucedeu-se um período de desconforto e desarmonia, mas felizmente, em torno de 1860, um “acordo” foi realizado, estabelecendo um cerimonial comum entre a Grande Loja da Marca Inglesa e o Grande Capítulo da Escócia; e vagarosamente esse Grau cresceu em popularidade, tornando-se, com o Arco Real, um dos mais bem-sucedidos e defendidos Graus na Maçonaria. Atualmente existem mais de 1,5 mil Lojas da Marca sob a Constituição inglesa, como também seis Grandes Lojas “filhas”, derivadas, sendo interessante notar que um grande número de Irmãos que alcançaram proeminência na Maçonaria Simbólica não foram menos proeminentes na Marca.


O GRAU
A cerimônia de admissão é chamada de “Avançamento”, e cronologicamente o Grau segue o de Companheiro (tal como se faz na Escócia), embora, como já foi dito, o candidato deva ser um Mestre Maçom. É um dos mais antigos e interessantes Graus da Maçonaria, incorporando atualmente dois Graus: o candidato é primeiro reconhecido como um Homem da Marca e posteriormente avançado como um Mestre Maçom da Marca na mesma cerimônia. Dessa forma, mostra-se que o Grau cresce de uma antiga cerimônia, na qual cada artesão selecionava para si mesmo uma marca particular com a qual podia designar seu trabalho, sendo que essa marca era devidamente registrada com a autoridade constituída. A lenda do Grau é singularmente instrutiva e bem fundamentada nas declarações das Sagradas Escrituras, relacionando-se com o período da construção do Templo, antes da morte do arquiteto-chefe; o Grau da Marca nos ensina que “a educação é o prêmio do trabalho e contém uma mensagem dramática, de que a fraude nunca poderá ser bem-sucedida”.





O MESTRE MAÇOM DE MARCA

A cada um é dado um estojo de ferramentas
Uma massa disforme e um livro de regras,
E cada um deve fazer seu tempo fluir.
Uma pedra de tropeço, ou uma pedra de degrau.
(anônimo, século XVIII)

Desfrute de um dos mais belos rituais da Maçonaria.

- "Ao contrário de muitas outras ordens essa LOJA DE MESTRE MAÇOM DA MARCA combina o pensamento maçônico com uma leveza de toque, mas não é fútil. Não só o candidato aprende mais sobre o lugar dos maçons na construção real e especulativa do Templo, mas ele irá apreciar mais profundamente, tanto as alegrias e tristezas dentro de sua própria jornada maçônica, bem como a falibilidade do homem e da necessidade de absoluta humildade diante de Deus, o ritual é cheio de beleza".

Hino dos Mestres Maçons da Marca
Não ande na minha frente, poderei não acompanha-lo.
Não ande atrás de mim, poderei não liderar.

Caminhe junto a mim, Caminhe ao meu lado
E seja meu amigo., Basta ser meu amigo.
E vamos conduzir os cegos por um caminho que eles não imaginam.
Vamos levá-los em caminhos que não conheçam,
E vamos transformar a escuridão em luz na frente deles
E as coisas erradas em corretas.

Não ande na minha frente, poderei não acompanha-lo.
Não ande atrás de mim, poderei não liderar.

Caminhe junto a mim, Caminhe ao meu lado
E seja meu amigo., Basta ser meu amigo.
E vamos colher algumas flores,
Vamos leva-las e planta-las ,
Em cada canto do nosso estado,
Então elas poderão espalhar a sua fragrância e a sua alegria,
Onde elas são mais necessárias!!!!!!!!

Não ande na minha frente, poderei não acompanha-lo.
Não ande atrás de mim, poderei não liderar.

Caminhe junto a mim, Caminhe ao meu lado
E seja meu amigo., Basta ser meu amigo.

Vamos levar uma Loja de Mestre Maçom da Marca para sua região.
Contato: drgerson@osite.com.br

Wagner Veneziani Costa
Grão-Mestre da Grande Loja de Mestre Maçom da Marca do Brasil


Fonte: Grupo Facebook Cavaleiro da Ordem do Templo e da Antiga Ordem Maçônica de Malta

46 - Graus da Escada da Loja Maçônica Arco Real

Pesquisado e Postado pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referências:

ARLS Arco Real 160 

https://www.facebook.com/306519729530310/photos/np.18541976.100004790262881/336424759873140/?type=1&notif_t=notify_me

São treze degraus e são sub-divididos em Mestre Maçon; Maçon da Arco Real; Mestres Reais e Escolhidos; Cavalheiros Templários.

Mestre Maçon tem três degraus (em ordem crescente), que correspondem aos Graus Simbólicos.

01º  Degrau: Aprendiz;
02º  Degrau Companheiro;
03º  Mestre.

Maçon da Arco Real tem quatro degraus (em ordem crescente) que correspondem aos Graus de Maçon do Arco Real ou Graus Capitulares:

04º  Degrau: Mestre de Marca;
05º  Degrau: Antigo Mestre Venerável;
06º  Degrau: Muito Excelente Mestre.
07º  Degrau: Arco Real.
Mestres Reais e Escolhidos tem três degraus (em ordem crescente), que correspondem aos Graus Cripticos, que são do Conselho:

08º  Degrau: Mestre Real
09º  Degrau: Mestre Escolhido;
10º  Degrau: Super Excelente Mestre.

Cavaleiro Templário tem três degraus (em ordem crescente) com Comendas Templárias:

11º  Degrau: Ordem da Cruz Vermelha;
12º  Degrau: Ordem de Malta;
13º  Degrau: Ordem do Templo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

45. 15 Instantâneos de uma pequena discussão sobre o Rito de York

Pesquisado e Postado, pelo Ir.'. Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

Referência:

http://www.realarco.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=42:instantaneos1&catid=13:artigos-antigos&Itemid=24



15 Instantâneos de uma pequena discussão sobre o Rito de York
 Ao fim, estão os e-mails dos principais protagonistas
 .................................................................................................................................
1.
Começou assim.
Quando do Evento que apresentou a demonstração do Rito de York aqui no Rio, em fevereiro de 2010, preparei um texto que explicava sua origem, detalhes e contexto, para que os Maçons presentes pudessem apreciar melhor os rituais que receberam.
O Irmão Ricardo Moreira conversou com o Irm. Cezar e pediu mais orientações.

Mano Cezar,
Boa noite.
Após nossa (eu, você e outros irmãos do grupo) troca de e-mails na data de ontem sobre o assunto e depois de muito ler e aprender com todos vocês, hoje por motivos diversos de nossos comentários de ontem (faço parte do Real Arco e Arco Real onde utiliza-se em um o sistema americano no outro o sistema inglês) o texto abaixo e gostaria que o irmão se possível acrescesse o trabalho com outros comentários.
Se achar conveniente pode ser em pvt .

ENTENDENDO O RITO DE YORK
João Guilherme C. Ribeiro, PGSS, MRA
Antiguidade
O ritual americano, tanto nos Graus Simbólicos, trabalhados nas Blue Lodgesquanto nos Altos Graus, trabalhados nos Capítulos do Real Arco, nos Conselhos dos Graus Crípticos e nos Acampamentos das Ordens de Cavalaria, compõem o que deve ser chamado de Rito Inglês Antigo.  Formam um sistema coerente e consecutivo, sendo que os Graus Simbólicos e os Graus do Real Arco podem gabar-se de trabalhar os rituais mais próximos dos modelos originais. Historicamente, são os que menos sofreram alterações e interpolações dos "revisores".
Suas formas foram cristalizadas pelos Maçons da Grande Loja dos Antigos e transportadas aos Estados Unidos quando estes ainda eram colônias americanas.
Podemos ver que o Monitor, de Thomas Smith Webb, registrava os seguintes passos existentes na Maçonaria americana em 1797:
– Primeiro Grau
– Segundo Grau (Fellow Craft, camarada ou companheiro de ofício)
– Terceiro Grau (Master Mason, Mestre Maçom)
– Quarto Grau (Mark Master Mason, Mestre de Marca)
– Quinto Grau (Present or Past Master, Venerável ou Ex-Venerável)
– Sexto Grau (Most Excellent Master, Mui Excelente Mestre)
– Sétimo Grau (Royal Arch Mason, Maçom do Real Arco)
Webb foi o grande responsável pela forma que persiste até hoje nos Graus Simbólicos e nos do Real Arco.  Seu trabalho baseado no ritualista inglês William PrestonIllustrations of Masonry, cuja primeira edição foi publicada em 1774.
Monitor de Webb nos dá idéia do panorama maçônico nos Estados Unidos recém-independentes.  Ele também faz referência aos Graus de Cavalaria e os descreve (Red CrossMalta e Templars), mas como Graus de Ordens honoríficas, fora do sistema da Franco-Maçonaria.  Os Graus Inefáveis do Rito Escocês Antigo e Aceito são descritos e comentados por ele, do Mestre Secreto até o de Grande Eleito, Perfeito e Sublime Maçom.  É preciso lembrar que, àquela época, o REAA não havia sido transformado no sistema coerente de hoje, o que aconteceria com a fundação do primeiro Supremo Conselho em 1801..
Origem do Rito Inglês Antigo
Grande Loja dos Antigos foi fundada em 1751 por Maçons irlandeses radicados em Londres, depois que a Primeira Grande Loja, aquela original de 1717, se recusou a recebê-los em seus quadros.
Por volta da metade do século XVIII, a Primeira Grande Loja já não conservava as mesmas características da época de sua fundação.
E por que isto aconteceu?
Simplesmente porque havia uma nova dinastia reinante, os Hanover, que substituíram os Stuarts, destronados por causa de sua conversão ao catolicismo.  Ora, as Lojas estavam entre os melhores canais de comunicação da época.  Claro que não podiam ser deixadas sem controle pela nova dinastia reinante.
Não pode haver dúvida de que a criação da Grande Loja foi um ato eminentemente político.  Vem daí a proibição de falar em política ou religião nas Lojas (o que, a longo prazo, seria até benéfico!) e a introdução sistemática dos nobres nos postos-chave da Ordem! Lembremos de que o primeiro Grão-Mestre,Anthony Sawyer, era um commoner, alguém do povo.  A partir do duque de Wharton, passou a ser um nobre e, depois de seu sucessor em 1723, o conde de Dalkeith, um nobre estritamente ligado à Coroa britânica.  Assim, o canal de comunicação mais importante da época passou à tutela da casa real!
A estrutura litúrgica também foi alterada, porque a forma cristianizada dos rituais era associada aos Stuarts.  Data daí a introdução do Terceiro Grau (1725).
Outro problema com os rituais é que os sinais foram trocados após a publicação, em 1730, do livro Maçonaria Dissecada, de Samuel Prichard.  Aí, com receio de que não-Maçons viessem pedir ajuda ao fundo de beneficência (essa beneficência, lembrem-se, era uma prática herdada das guildas medievais), os manda-chuvas da Primeira Grande Loja fizeram mais mudanças.
Voltando à nossa história, a nova Grande Loja de 1751 intitulou-se Os Antigos e diziam praticar a forma original de Maçonaria (e citavam a prática lendária da Maçonaria da cidade de York, daí o nome incorporado ao Rito), enquanto que aPrimeira Grande Loja, a velha, foi apelidada muito pejorativamente de Os Modernos...
Durante sessenta anos, as duas estiveram às turras, até que a turma do "deixa-disso" resolveu-se pela união, já que os protagonistas da pancadaria haviam falecido.
Nasce o Rito Inglês Moderno
Para juntar banana com laranja, chamou-se uma comissão de notáveis (vocês sabiam que o nosso Hipólito José da Costa era um dos nove?) com a missão de criar um ritual aceitável por ambas as facções. Foi aí que nasceu o Rito Inglês Moderno, adotado oficialmente a partir de 1813, quando se formalizou a União das duas Grandes Lojas, a dos Antigos, de 1751, e a dos Modernos, de 1717.
O Rito Inglês Antigo continuou nos EUA
Os americanos não deram a mínima pelota para o que acontecia do outro lado do Atlântico, até mesmo porque desde 1776 haviam cortado os laços com a metrópole britânica.
Na colonização dos Estados Unidos, as Lojas Maçônicas haviam chegado com Cartas Constitutivas de quatro Grandes Lojas: GL dos Antigos (de 1751), GL dos Modernos (de 1717), GL da Irlanda (de 1723 e inventora das Lojas militares) e GL da Escócia (de 1732).
Claro, os Modernos se identificavam com o poder político inglês. Quando veio a independência, eles perderam todo o prestígio.  As velhas Grandes Lojas Provinciais americanas se transformaram nas Grandes Lojas Estaduais de hoje (pelo menos nas 13 colônias) e nelas prosperou a forma original dos Antigos, bem semelhantes às dos escoceses e dos irlandeses.
Por isto, é absolutamente seguro afirmar que as Blue Lodgesas Lojas Simbólicas americanas, trabalham, básica e ininterruptamente, no velho Ritual Inglês Antigo, cuja forma atual foi patenteada (isto mesmo, patenteada) por Thomas Smith Webb.
Onde está a primazia
Então, quando se falar em primazia e originalidade, falemos nos Estados Unidos, não na Inglaterra – e isso tanto para os Graus Simbólicos quanto para o Real Arco.  Este, na união de 1813, não como os manda-chuvas (leia-se duque de Sussex!) não conseguiram extingui-lo, foi espremido ao lado do Grau de Mestre Maçom, como um Grau "lateral", para que a Coroa inglesa mantivesse o controle político e a vigilância através da recém-criada Grande Loja Unida da Inglaterra, cujo Grão-Mestre é sempre um membro da Família Real (como até hoje, em que é o duque de Kent).
Aí está o pano de fundo histórico do Rito que está chegando ao Brasil.
Ele já esteve por aqui antes, no século XIX, em três Lojas do Grande Oriente dos Beneditinos e foi usado por muito tempo nas Lojas do Rio Grande do Sul.  Agora está chegando e empolgando, mas não deve ser deturpado, como não foram os Altos Graus, representados no Brasil pelo Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil e pelo Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil.
Desculpem o longo texto, mas antes que se comece a ter opiniões e que brotem os “achismos”, vamos entender melhor o que estamos fazendo. E nos conscientizarmos de que estamos lidando com um verdadeiro Túnel do Tempo, que merece respeito e fidelidade..
Considerações sobre a introdução
do Rito Inglês Antigo no Brasil
Em Roma, como os romanos.  Se queremos que os rituais simbólicos tenham a mesma aceitação que os rituais do Real Arco, devemos levar em consideração alguns pontos:
1.  Sabemos que 86% das Lojas brasileiras trabalham no REAA (e provavelmente as nossas vão trabalhar em Templos do mesmo Rito).  Não temos duas portas, na grande maioria delas e temos que nos conformar e aceitar o fato. Purismos exagerados seriam tolice.  Se futuros Templos vierem a ser construídos ou reformados, tudo bem.  Desprezar o que já existe em nome de um esnobismo litúrgico é condenar o Rito à morte antes do parto.
2.  Existem expressões consagradas.  Em seu brilhante trabalho, o IrmãoChristian incluiu as essas expressões, como Meus Irmãos como tal me reconhecem.  Lembremos que este Rito foi a matriz primeira do Rito Escocês, o que dá para perceber mesmo a quem não tenha pretensões de ritualista.  Para nós, quanto mais for sentida a semelhança com o Escocês, mais teremos a ganhar.  Não só porque se confirma a origem comum dos Ritos, mas porque seguramente dará um certo conforto por trilhar um caminho conhecido.  Veremos que as muitas mudanças dos rituais obscureceram o significado de algumas partes do REAA.
Aqui elas aparecerão.
3. Há anos estamos alimentando este sonho de ter Graus Simbólicos cuja continuação natural seja o nosso Real Arco.  Uma vez que os rituais do Real Arco chegaram primeiro no Brasil e há 14 anos são contínua e repetidamente trabalhados, procuramos ser consistentes com os termos já conhecidos. Daí adequar as expressões sem perder a fidelidade do sentido.
4.  Que temos que ser mais explícitos nas informações do floorwork, para que todos saibam como conduzir-se em Loja.  Vamos ter Irmãos do Brasil inteiro pedindo informações!  Quanto mais explicado no ritual, quanto menos suscitar dúvidas, melhor.
5.  Subentende-se que o ritual pela GL de Nova York é todo trabalhado em uma única noite.  A cerimônia ficou quilométrica.  Por isso, transformaremos as instruções para que sejam dadas posteriomente.
6.  O Christian entendeu muito bem que devemos usar os nossos costumes latinoamericanos.  Jamais daria certo, aqui entre nós, trabalharmos no Grau 3, como passou a fazer, por necessidade, a Maçonaria americana.  O sucesso do Real Arco se deveu, em boa parte, por seguir os usos e costumes brasileiros, desdobrando os rituais de modo que os Graus fossem seqüenciais.  E não houve qualquer problema de aprovação com os americanos.
Nossa responsabilidade
Imensa, com certeza, é a carga nos ombros do grupo que tenta integrar o Rito Inglês Antigo na Maçonaria do Brasil.  Foi-nos dada uma oportunidade como só tiveram Joaquim Gonçalves Ledo e seus correligionários em 1821, com a introdução do Rito Moderno, e em 1829, com a criação da primeira Loja do REAA, e como teriam Lauro Sodré e seus correligionários em 1914, na criação do Rito Brasileiro.
Mas as oportunidades são imensas, também, desde que nos lembremos de que temos um universo peculiar.  Devemos ter o bom senso de integrar o Rito dentro das condições e em respeito aos demais Ritos, como respeitosa foi a demonstração do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco no Brasil em transformar-se no primeiro Corpo Maçônico em nosso país a pública e estatutariamente acolher Irmãos das três Potências e dos seis Ritos regulares brasileiros.
Se formos criteriosos quanto a isto, usando o bom senso e respeitando nossas arraigadas tradições (não os achismos inconseqüentes!), a chegada do legítimoRito de York será, sem dúvida, um acontecimento ímpar.
FSF,
João Guilherme C. Ribeiro, PGSS, MRA
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2
O Irmão Cezar respondeu:

Irmão Ricardo, caríssimos Irmãos
Tenho sempre em mente que todas as histórias possuem três versões.  A sua, a minha e a verdadeira.  Não é porque você ou eu sejamos mentirosos, mas por conta da nossa característica humana, falível.  Todos somos humanos, mas há quem "capriche" nesta tal característica humana.  Herrar he umano, é o que sempre digo, mas existem os demasiadamente humanos.
A verdade é utópica, quando tratamos das ciências humanas.  A matemática, é exata.  Já escrevi sobre isso, creio que debruçar-me sobre longos comentários sobre a exatidão das ciências exatas seja um pleonasmo vicioso.
Li atentamente o texto do Irmão João Guilherme C. Ribeiro.  Se ele quer chamar o ritual estadunidense de “verdadeiro rito de York” e se a Potência que trouxer este Rito tiver tratado de amizade com o GOB, este Irmão terá de se conformar em tratar de Irmãos outros que – segundo o pensamento DELE - praticam um Rito “falso”.
É fato conhecido que o Rito praticado nos EUA é mais antigo que o Rito praticado na Inglaterra. É um expediente comum na prática de um sofisma incluir elementos verdadeiros numa linha de raciocínio para dar credibilidade ao argumento.  Pois bem, LÁ nos EUA o que conhecemos como Loja Simbólica é chamado de BLUE LODGES.  Os norte-americanos, em consonância com os ingleses, desconhecem o termo “rito para o simbolismo” pois em ambos os países só existe UM Rito, com algumas variações.  Este ponto todos os defensores do termo “verdadeiro Rito de York” se “esquecem” de dizer.  Chamo isso de “memória seletiva” – muito praticada pelo ex-ministro Ricúpero – Fatura o que interessa, esconde o que não interessa.
Não tenho NADA contra o sistema estadunidense de praticar maçonaria, tampouco do Rito Moderno, do Schroeder, do Brasileiro, do Adonhiramita, do Escocês Antigo e Aceito...  Todos eles guardam uma beleza e são caminhos para a mesma finalidade.
Abomino a falta de educação – e é ISTO que se realiza quando se dita “o verdadeiro rito de York é o norte-americano”.  É mais antigo porque foi levado da Inglaterra aos EUA ANTES do “Act of Union”, cujo objetivo foi unir potências Maçônicas então rivais.  A decisão dos Irmãos ingleses foi FUNDIR os rituais dos "modernos" com o dos "antigos" num terceiro, para que não existisse uma fronteira. Segundo eles, se fossem admitidos dois rituais o acordo não teria efeito - e creio que eles estavam certos, pois na Inglaterra existiu alguma cizânia depois do ACT OF UNION em 1823? Veja o exemplo de vários países pelo mundo, e o esforço que a Alemanha realizou para unir suas Potências.  Veja o que se passou recentemente na França e tire suas conclusões.
É razoavelmente clara a intenção do autor do texto em desprezar o sistema inglês:
O ritual americano, tanto nos Graus Simbólicos, trabalhados nas Blue Lodges quanto nos Altos Graus, trabalhados nos Capítulos do Real Arco, nos Conselhos dos Graus Crípticos e nos Acampamentos das Ordens de Cavalaria, compõem o que deve ser chamado de Rito Inglês Antigo. Formam um sistema coerente e consecutivo, sendo que os Graus Simbólicos e os Graus do Real Arco podem gabar-se de trabalhar os rituais mais próximos dos modelos originais. Historicamente, são os que menos sofreram alterações e interpolações dos "revisores". Suas formas foram cristalizadas pelos Maçons da Grande Loja dos Antigos e transportadas aos Estados Unidos quando estes ainda eram colônias americanas.
Bem, os Rituais “originais” também foram um dia inventados por alguém. Pergunto ao Irmão se os Maçons que praticam o Rito Brasileiro – que é o Rito mais recente do Brasil, pois foi inventado no século passado é “menos maçônico” que os demais Ritos?
Posteriormente o autor cita:
Podemos ver que o Monitor, de Thomas Smith Webb, registrava os seguintes passos existentes na Maçonaria americana em 1797:
– Primeiro Grau
– Segundo Grau (Fellow Craft, camarada ou companheiro de ofício)
– Terceiro Grau (Master Mason, Mestre Maçom)
– Quarto Grau (Mark Master Mason, Mestre de Marca)
– Quinto Grau (Present or Past Master, Venerável ou Ex-Venerável)
– Sexto Grau (Most Excellent Master, Mui Excelente Mestre)
– Sétimo Grau (Royal Arch Mason, Maçom do Real Arco)
Os três primeiros Graus SÃO COMUNS ao sistema do REAA com trinta e três graus, e nos EUA foi feito o primeiro Supremo Conselho do REAA do mundo, em Charleston.  Daí podemos concluir, de acordo com a premissa do autor de tal artigo que o “verdadeiro Rito Escocês” é o sistema norte americano – inclusive nos três primeiros Graus.
Meu ponto de vista é que, na ausência de argumentos plausíveis a possibilidade de se realizar uma “propaganda” para o sistema litúrgico estadunidense – e repito que não tenho NADA contra este sistema – os defensores deste belo Ritual querem manter suas indelicadezas e falta de respeito com mais de cem Lojas que praticam o Rito de York no Grande Oriente do Brasil. Será realmente interessante se o GOB adotar este Ritual além dos seis praticados.  Qual será o nome?  "Verdadeiro" ou utilizarão a minha ideia do "Rito Dimetildiclorofenildimetilpirazolona"?
Saudações Fraternais

EM TEMPO:
Deus é amor
O Amor é cego
Stevie Wonder é cego
Stevie Wonder é Deus
Sofismar é isso, meu Irmão.
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3.
O Irmão Abrtini Berlanda gostou da explicação do Cezar e escreveu:

Taí!!!!! Gostei da explanação do Ir.'. Cezar Mingardi!!!! Principalmente quando ele escreveu: Os três primeiros Graus SÃO COMUNS ao sistema do REAA com trinta e três graus, e nos EUA foi feito o primeiro Supremo Conselho do REAA do mundo, em Charleston. Daí podemos concluir, de acordo com a premissa do autor de tal artigo que o“verdadeiro Rito Escocês” é o sistema norte americano – inclusive nos três primeiros Graus. Grifei em vermelho o ítem mais emocionante do texto. Se isso ocorrer a grita vai ser geral. Realmente, ninguém gosta de ser taxado de ilegítimo, ilegal, expúrio. Tem uma musiquinha que bem retrata o assunto que diz mais ou menos o seguinte: "cada qual no seu quadrado"!!! É o que devemos observar e, inclusive, incentivar, pois todos os Ritos servem à mesma finalidade: elevar o homem aos pés do GADU!!! Um TFA.'.!!!
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4
Foi aí que o André Amorim me repassou o diálogo do Cezar com o Abtino:

Subject: Fwd: RES: RES: RES: RES: [delta_] Rituais de York
O Artigo do JG deu o que falar...
Abs.,
André
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5
Eu, então, respondi:

Meus Irmãos:
Não tenho nem jamais tive a mínima intenção de diminuir ou desprezar qualquer Rito ou ritual.  Jamais chamei de espúrio um rito ou ritual Regular.  As posições que defendo independem de qualquer outro fator que não a História.  Até porque sou Past Master de uma Loja do ritual Emulação, a York 3355, do Rio de janeiro.
Acontece que gosto de História.  E penso.
Não ponham palavras na minha boca.  Domino razoavelmente o idioma para ser preciso com as palavras.
Resumindo:
1.  York é o Rito herdado da Grande Loja dos Antigos e mantido praticamente como era nas Lojas Azuis ou Symbolic Lodges da Maçonaria Americana.  Para quem não sabe, o termo é conhecido e usado nos Estados Unidos.
2.  O Rito inglês pós 1813, inominado, é um Rito diferente do original. Foi criado para permitir a União das duas Grandes Lojas rivais e sua submissão à Coroa, de modo a contornar o Unlawful Societies Act...
3. O Rito inglês, inominado, jamais foi batizado de York pelos ingleses. Mostrem-me um único ritual inglês com este nome que mudo meu discurso. Tenho os rituais ingleses (praticamente todos, alguns bem antigos) e pesquisei já há muito tempo.
4. O “batismo” York, equívoco tupiniquim, quem elucidou não fui eu, mas um insigne e laureado historiador, ritualista de renome, Estrela da Perfeição Maçônicado GOB, o Irm. Joaquim da Silva Pires. Anexo o artigo dele.
5.  Já disse que não tenho nada contra os Ritos ingleses.  Admiro a civilização inglesa e conheço a história do Reino Unido quase tão bem quanto a do Brasil.  Não tenho nada contra Rito algum, repito.  Repito aqui um trecho do Irm. Cezar Mingardi:
Abomino a falta de educação – e é ISTO que se realiza quando se dita “o verdadeiro rito de York é o norte-americano”.  É mais antigo porque foi levado da Inglaterra aos EUA ANTES do “Act of Union”, cujo objetivo foi unir potências Maçônicas então rivais.
Duas observações:
(a)
  Que falta de educação?  Gostaria que explicasse. ou será que insultei alguém só por contrariar a “verdade” (mal) estabelecida? 
(b)
  Ué, não foi isto o que falei?
A decisão dos Irmãos ingleses foi FUNDIR os rituais dos "modernos" com o dos "antigos" num terceiro, para que não existisse uma fronteira. Segundo eles, se fossem admitidos dois rituais o acordo não teria efeito - e creio que eles estavam certos, pois na Inglaterra existiu alguma cizânia depois do ACT OF UNION em 1823?
Que é que isto tem a ver com a discussão? Novamente, não foi isto o que eu disse?
Quanto a cizânias, você classifica a Regular Grand Lodge of England como quê? Brincadeirinha? Converse com o Robert Lomas...
Bem, os Rituais “originais” também foram um dia inventados por alguém. Pergunto ao Irmão se os Maçons que praticam o Rito Brasileiro – que é o Rito mais recente do Brasil, pois foi inventado no século passado é “menos maçônico” que os demais Ritos?
Quem disse tamanho absurdo?  Ora, o primeiro Alto Corpo a adotar estatutariamente o Rito Brasileiro foi o Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil.  Pergunte ao Nei Inocencio.
Vamos focar no cerne da questão, manos: estamos discutindo a nomenclatura York aplicada no Brasil ao ritual Emulação, um dos muitos rituais aceitos pelaGrande Loja Unida da Inglaterra, todos baseados no ritual aprovado para a União de 1813 (não 1823 – eu sei que foi erro de digitação, Cezar).  Então responda: que nome damos ao Oxford, ao Stability, ao Sussex, ao Nigerian, ao Perfect Ceremonies, ao Oxoniensis? York, também?
Os três primeiros Graus SÃO COMUNS ao sistema do REAA com trinta e três graus, e nos EUA foi feito o primeiro Supremo Conselho do REAA do mundo, em Charleston.  Daí podemos concluir, de acordo com a premissa do autor de tal artigo que o “verdadeiro Rito Escocês” é o sistema norte americano – inclusive nos três primeiros Graus.
Comuns como?
O Rito de York realmente tem muito, muito em comum com o REAA. Posso falar por experiência própria, porque traduzi tanto o ritual Emulação (em 1992) quanto o ritual das Blue Lodges anericanas (2008).  O Emulação difere mais dos dois do que o York difere do REAA.
Agora, um dado histórico a mais para esclarecer o título York, a origem da separação entre Graus Simbólicos e Filosóficos.
As Grandes Lojas americanas das 13 colônias americanas deram origem às Grandes Lojas Estaduais americanas.  Em todas predominou o ritual dos Antigos, uma vez que os Maçons da GL dos Modernos (antes da União, friso) tendiam a serLoyalists, isto é, partidários da Coroa.  Na independência, por um tempo, as Lojas continuaram a ir além dos Graus Simbólicos.
Com o manifesto do Supremo Conselho de Charleston, passou a haver um problema: onde ficava a jurisdição de cada um?  A solução prática local acabou transferida ao resto do mundo: Graus Simbólicos caindo na jurisdição das Grandes Lojas, todas com um ritual comum, aquele herdado dos Antigos, e os Filosóficos, com os Grandes Corpos Filosóficos.
Você pode ver traços disto na nomenclatura: a influência lógica francesa aparece na numeração do 4 ao 33 no REAA.  O evolucionismo saxão aparece na divisão segmentada dos Altos Corpos do Rito de York: Graus do Real Arco (o sistema original dos Antigos, desprezado pelos ingleses, por motivos dinásticos, na União de 1813), os Graus Crípticos (relativamente recentes na Inglaterra) e as Ordens de Cavalaria.
Então, o York dos Graus Simbólicos americanos não é tão citado por conveniência: o Maçom americano, ao chegar a Mestre Maçom, pode escolher qual lado da escada galgar.  A grande maioria sobe os dois.
Finalmente, Cezar (já discutimos isto muitas vezes, não?) e Irmãos: não menosprezo Rito ou ritual maçônico.  Porém daí a endossar a tolice de estamparYork no ritual Emulação usado pelo GOB é deslustrar a obra do J.W.T. Saddler, autor da primeira e primorosa tradução do ritual Emulação para o português.  Pesquise e veja o que está colocado na folha de rosto deste ritual de 1920.
Não retiro qualquer das afirmações que fiz até que me provem estar errado..
Os Papas, mesmo considerando-se infalíveis, já disseram um monte de asneiras.  Aliás, tudo o que afirmam sobre nós, desde 1738, é asneira.
Besteira pode ter qualquer sobrenome ou ser dita por quem quer que seja.  Mas continua uma besteira.  O futuro dirá por quanto tempo esta se perpetuará no seio do GOB...
Abraço,
JG

6
Aí, o Cezar rebateu:

Vamos lá. Também gosto de história, e também penso - logo, existo.
A lógica, uma das sete Artes Liberais, nos ensina alguma coisa.
Se "A" é igual a "B" e "A" é "verdadeiro", então "B" é NECESSARIAMENTE "verdadeiro"
Se "A" é diferente de "B" e "A" é "verdadeiro", então "B" é NECESSARIAMENTE "não verdadeiro" - ou então "falso".
Os procedimentos litúrgicos do Rito de York estadunidense e o Rito de York do GOB são iguais? Não são. Se você afirma que o "verdadeiro" é o estadunidense, ENTÃO NECESSARIAMENTE o Rito de York do GOB é "não verdadeiro". Se você diz "é apenas o nome" e discutimos exatamente o nome, então as sentenças lógicas se repetem. Difícil de entender isso? Leia de novo.
Irmão João Guilherme, se não teve a "intenção" então sua ofensa é "não intencional" - mas continua sendo uma ofensa, ao insistir que "o verdadeiro Rito de York é o estadunidense".
Como o Irmão afirma ser conhecedor de história, pode dizer qual o nome dos rituais do simbolismo nos EUA? Não pode, pois não tem nome. São as BLUE LODGES. O Rito de York inicia-se no Grau 4, Mark Master Mason.
Se você é Past Master, ou Mestre Passado de uma Loja do GOB, então você é Past Master de uma Loja do Rito de York - é isto que está escrito na Carta Constitutiva das Lojas do GOB.
O Rito inominado de 1813, concluso em 1816 é "inominado" porque assim como nos EUA na Inglaterra não existe mais de um procedimento litúrgico para os Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. Como não existe mais de um, não há motivo para qualificar. No Brasil, precisamente no Grande Oriente do Brasil, temos SEIS Ritos e houve a necessidade de "batizar" um deles com um nome, que não faz sentido no original em inglês. Se o nome foi "bom" ou "ruim", não lhe compete - e nem a mim. Foi uma CONVENÇÃO, e CONVENÇÕES são assim - até que se as mudem, como foram alterados, por exemplo, os aventais do GOB para o REAA, como foram alterados os aventais do GOP para vermelho, também do REAA. Qual a "cor verdadeira" do avental do REAA? NO GOB e na GLESP, azuis. No GOP, vermelho. Qual deles é "falso"? No Paraguai também é vermelho. É VERDADEIRO ou FALSO?

O que você discute, caríssimo Irmão, em relação ao nome do - como você se refere - "inominado Rito Inglês" - é uma CONVENÇÃO. Mas no Brasil, caríssimo, tem um nome, que poderia ser qualquer nome. Foi escolhido "Rito de York".
Você apoia seu pensamento em elementos históricos.
Você afirmou que nos EUA os Irmãos possuem duas "escadas" e boa parte opta pelas duas. É muito interessante que você AFIRMA que LÁ NOS EUA as escadas têm nomes diferentes DEPOIS do Grau de Mestre Maçom, mas aqui no Brasil é "diferente"!
Como base se refere a um evento histórico, mais de um até. São eventos VERDADEIROS, mas daí dizer que o "verdadeiro" Rito é o estadunidense, e considerando que os Irmãos que praticam o Scottish Rite TAMBÉM usam o mesmo Ritual que os Irmãos que praticam o YORK RITE, ENTÃO o verdadeiro Rito Escocês é o praticado pelos EUA - ou o Rito de York! Consegue ver a inconsistência na sua afirmação, ou sua paixão lhe oblitera os olhos?
Outro elemento que você aponta é absolutamente verdadeiro, e definitivamente foi o motivo para a fusão das duas Lojas então rivais, foi a lei das sociedades ilegais, caso contrário (provavelmente) cada uma das Grandes Lojas continuaria com seus respectivos "feudos". Pois bem, as duas Lojas então rivais se uniram, e isso é muito bom. Sobre a dissidência que você apontou, no Brasil temos quantas mesmo? Já contei mais de QUARENTA, sem apontar individualmente as Grandes Lojas Estaduais.
Em relação aos nomes que você citou - Taylor's, Cambridge, Bristol, etc - são nomes de rituais - e não de ritos - praticados na Inglaterra. No Brasil a prática litúrgica adotada é a demonstrada pela Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons, que se reune todas as sextas-feiras, de outubro à junho. De modo diferente que alguns pensam, "Emulation" não é "mais um" rito. É a forma abreviada de se referir à Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons, ou Loja Emulação e Aperfeiçoamento para Mestres Maçons. A história nos conta que esta Loja fez sua primeira aparição em 2 de outubro de 1823, para instruir os Mestres Maçons ao então novo Ritual. Seus integrantes vieram daBurlington Lodge e da Perseverance Lodge, que por sua vez eram Lojas de instrução fundadas respectivamente em 1810 e 1817. O ritual adotado foi cristalizado pela "Lodge of Reconciliation" cujo objetivo fora exclusivamente este.. Chegou ao seu objetivo, foi extinta para ser então criada a Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons. Como escrever Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons sem o recurso "copiar colar" é enfadonho e falar o nome inteiro idem, então a forma abreviada para se citar aquela Loja é "Emulation". Nunca houve por parte dos ingleses em "exigir" que o Ritual fosse exatamente aquele praticado na forma da Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons, e por conta da ausência de Ritual impresso oficialmente até um período relativamente recente, a memória poderia mudar aqui e acolá, de onde surgiram as práticas litúrgicas observadas nos ritos que você citou. As diferenças são sutis, e as dos Ritos praticados no Brasil não.. Alteram-se a posição das Colunas, a responsabilidade de cuidar de Aprendizes e Companheiros, palavras sagradas e de passe, enfim existem diferenças tantas que só podem ser classificados como são - de RITOS DISTINTOS. Todavia todos com suas convenções, suas verdades.
O Irmão já assistiu um Ritual do REAA da GLESP, da GLERJ e do GOB? Qual deles é o "verdadeiro", haja vista que são diferentes entre si?
Percebe o tamanho do absurdo que você afirma? Se não percebe, lamento. Digo-lhe mais, que todas as vezes que disser que "o verdadeiro Rito de York é o estadunidense" estará ofendendo mais de cem Lojas que praticam o Rito de York do GOB - com ou sem intenção. O argumento "equívoco tupininquim" é carregado de preconceito, pois foi escrito em bom português e não na língua de Pindorama. Você prefere qual nome? Minha preferência recai para "Rito Dimetildiclorofenildimetilpirazolona" mas infelizmente eu não estava presente na ocasião do tratado, e nem era nascido. Creio que o Irmão também não.
Pode ser que estes argumentos não sejam suficientes para fazê-lo mudar de ideia. É esta a diferença entre o "teimoso" e o "convicto". O "convicto" concorda comigo - mas as coisas mudam de lado, quando se trata de exposição. Se você insiste em nominar o Rito de York de "falso" - e demonstrei que fez isso - por gentileza escreva ao Soberano Grão Mestre e peça para que ele mude o nome do Rito que minha Loja pratica. Se ele concordar, daí a coisa muda de figura, mas atualmente é o nome que consta na Carta Constitutiva de mais de cem Lojas do GOB.
Quero encerrar citando outra falta de educação sua:
Besteira pode ter qualquer sobrenome ou ser dita por quem quer que seja.  Mas continua uma besteira.  O futuro dirá por quanto tempo esta se perpetuará no seio do GOB...
Por enquanto, o nome do Rito praticado por mais de cem Lojas do GOB - segundo o nobre Irmão João Guilherme - é uma "besteira". Insisto que você escreva ao Soberano Marcos José da Silva, e se o nome do Rito de York MUDAR, aí sim deixará de ser tratado desta forma. Antes disso, caríssimo, e até o presente momento é o nome deste Rito, é nome que consta - inclusive - no Ritual impresso pela Loja Campos Salles, do Distrito inglês, com a autorização de impressão pelo Comitê da GLUI. Creio que ficou razoavelmente claro de quem é a besta aqui.

Saudações

Abaixo segue o link onde se comparam os Ritos de York e o Escocês.
Atentem ao que o autor declara:
The first three Degree’s are identical for both rites.
  • Entered Apprentice
  • Fellow Craft
  • Master Mason
BOTH, traduzindo - AMBOS Ritos. A palavra "Rito" nos EUA diz respeito aos Graus superiores ao terceiro. Não faz sentido no que é conhecido como "simbolismo" aqui..
Se MESMO ASSIM você não se convence, Irmão João Guilherme, então só posso concluir que chamar o Rito que pratico de "não verdadeiro" é um expediente de propaganda para ter algum elemento de discussão.
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Bem, o Irm. Cleiton entrou na discussão:

Saudações,
Fico imaginando se alguém "inventasse" de vender lanches que usassem bifes (ainda são lanches), montando lojas para tanto e estas fossem decoradas de forma parecida, seus funcionários usassem um uniforme parecido, os seus clientes fossem os mesmos, mas adotassem apenas e tão somente o nome de "Mc Donalds"...
Qual seria a reação do "Mc Donalds" ao saber disso e como essa rede de lojas seria vista pelos seus clientes ao saberem que o nome é o mesmo, mas vendem um produto diferenciado?
Na verdade qualquer um pode chamar o seu do que quiser, mas uma coisa é fato, isso causa uma tremenda confusão, visto que já existia há mais de um século alguém usando o mesmo nome e fazendo a mesma coisa, mas de forma diferente deste que estaria sendo "criado".
Existem 3 verdades, a minha com os meus fundamentos, a sua com os seus fundamentos e a Verdade!  E qual vale mais e deve ser considerada neste caso?
Acho que já começamos a discutir o "sexo dos anjos", pois já está mais do que claro o que é "Rito" e o que é "Ritual".  E o que as Lojas que seguem a Ritualística inglesa praticam é um Ritual e não um Rito, como constou na sua última frase.  Portanto mesmo chamando do que quiser, ainda assim existiria um equívoco nessa denominação, pois se fosse chamado de "Ritual de York", ai sim, a sua linha de pensamento estaria coerente, mas mesmo assim ainda causaria confusão para maioria.
Sincera e fraternalmente.
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O Cezar não gostou nem um pouquinho e retrucou:

Irmão Cleiton.
O nome "Rito de York" é uma patente norte-americana? No Brasil, não é. E o Ritual que o GOB pratica está registrado na Biblioteca Nacional.
Acabei de escrever um e-mail com minhas conclusões, e se você insiste no tema, boa sorte. Você discute uma DEFINIÇÃO, e o nome RITO DE YORK no Brasil está definido como o Ritual que se pratica o Craft na Inglaterra, segundo os preceitos da Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons.
O que é muito engraçado é que você e as demais pessoas que praticam o belo Rito estadunidense se "esquecem" que o nome YORK RITE no seu país de origem diz respeito aos graus superiores, a partir do Mark Master Mason.
Igualmente "se esquecem" que a escada ao SCOTTISH RITE se dá a partir do Grau deMaster Mason, cuja ritualística é COMUM aos que praticam o YORK RITE.
Você tem memória seletiva?
Saudações
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Ai, não resisti e dei uma provocadinha, de leve:
Carlos Imperial registrou “Meu limão, meu limoeiro”. E daí?
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Acho que o Cezar não gostou muito e me respondeu:

Em idêntica linha de raciocínio, eu tenho um tio que toca violão.
E daí?  Nada.  Como o peixe, nada.  Nenhuma coisa tem relação com a outra, assim como seu exemplo extravagante do McDonalds, este sim com patente até da cor do telhado das suas Lojas - mas a Maçonaria não.  O GOB registrou seus rituais, e um deles é sobre o RITO DE YORK.  E daí?  Nada.
Agora voltemos à discussão tão ímpar, que tanto agrega valor nas nossas searas maçônicas.
Por gentileza, sabe responder o MOTIVO que leva você e os praticantes deste belo rito estadunidense, sem nome no seu país de origem (aliás não é o país de origem, mas que seja, é lá praticado) chamar de YORK RITE, sendo que o YORK RITE nos EUA são EXCLUSIVAMENTE os Graus Superiores?
Raciocínio seletivo?  Poderemos responder os e-mails eternamente, até o final do mundo - que se dará segundo alguns especialistas ainda neste ano.  Você insiste numa linha de raciocínio, que imputo obtusa e sem sentido.  Para você, o obtuso e sem sentido sou eu, mas gostaria IMENSAMENTE de saber se você tem alguma resposta objetiva e coerente para a questão no parágrafo acima.  Declaro que NÃO TEM, pois é impossível, e você sabe disso. mas tente, e responda - se conseguir.
Saudações Cartesianas.
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Como ele deu a deixa, foi minha vez de retrucar:
Vamos fechar a questão, finalmente.  Você deu a deixa, mano.
O bom disto é que você me obriga a pesquisar.  Beleza.  Toma tempo, mas... faz parte.
Há um trabalho enciclopédico monumental, de autoria do Irm. Henry Wilson Coil, 33º, RAM, CM, KT (1885-1974), que é tão seminal para a Maçonaria americana quanto a História da Francomaçonaria, de Robert Freke Gould, é para a Maçonaria inglesa. Trata-se da Coil’s Masonic Encyclopedia.  Para você avaliar a erudição do autor e a fidedignidade das informações, a equipe da Encliclopédiada edição original de 1960), tinha, além do próprio Coil, nomes ilustres da historiografia maçônica americana, como William Moseley Brown, 33º, PGM, PGHP, MC, KT; William Leon Cummings, 33º, RAM, CM, KT; e Harold van Buren Voohis, 33º, MRA, MC, KT.  Em seus comentários, estes declararam que, na a leitura dos originais e das provas, “repetidamente sentiam-se humildes pela habilidade de uma única pessoa realizar um trabalho tção temendo de pesquisa e escrita”.
Na revisão da nova edição de 1995, mais de trinta anos depois, outro nome ilustre da historiografia maçônica americana, e Allen E. Roberts, PGM, MRA, MC, KT, comentava: “Coil foi ajudado por três homens; eu solicitei a ajuda de centenas de Francomaçons. [...]”
Poderia citar muitas fontes, mas esta mais do que basta porque explica tudo.
No verbete York Masons and York Masonry, diz Coil“Estes termos noje não indicam necessariamente qualquer derivação ou conexão com York [a cidade] ou a Loja de York, mas eram anteriormente assim usados pela Grande Loja dos Antigos inglesa e seus adeptos,isto para indicar o tipo primitivo ou original de Maçonaria particado em York e, presumivelmente, da safra original.  Em resumo, os Antigos acreditavam que a Maçonaria em York nunca sofrera influência da desacreditadaGrande Loja dos Modernos de Londres nem adotara qualquer das inovações desta última. Daí, Maçonaria de York foi tida como sinônimo de Maçonaria Antiga e, finalmente, a expressão favorita era Antiga Maçonaria de York (A.Y.M.). Nos Estados Unidos, algumas Grandes Lojas adotaram Ancient York Masons, ou AYM, como parte do [seu] nome anos depois que a União de 1813 apagasse tais distinçoes na Inglaterra.”
(meu grifo)
Se as próprias Grandes Lojas americanas incorporaram o acróstico a seus nomes, acho que não preciso acrescentar mais nada.
Daqui para diante, é chover no molhado.
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Creio que ele também não gostou.  E mandou todos os títulos para impressionar!

Questões fechadas são cláusulas pétreas. Isto se dá, por exemplo, por definições.  Por definição o GOB adotou (procure num bom dicionário o significado do verbo ADOTAR) para a liturgia praticada na Emulation Lodge of Improvements for Masters Masons o nome de RITO DE YORK.
Eu te dei a deixa, "mano"?
Quantas vezes VOCÊ escreveu - e vários autores escreveram - que YORK RITE é a liturgia praticada pelos graus superiores numa das escadas estadunidenses?  Mas isto "não conta" não é verdade, "mano"?  Seu raciocínio é "seletivo".
Agora, se você quer redefinir e explicar o que seja "adotar", procure filólogos e altere os termos nos dicionários. Boa sorte com esta empreitada.
RITO DE YORK é, por definição, um dos seis Ritos praticados pelo GOB.
Poderia ter outro nome?  Claro que sim!  Mas o futuro do pretérito na conjugação do verbo desta frase muda qualquer pretensão sua.  PODERIA - mas não foi.
Pergunte para um estadunidense o que é "football".  Ele vai explicar que é aquele jogo que se joga especialmente com as mãos, e que o "football" que o resto do mundo conhece como tal nas suas respectivas traduções, futebol aqui ou ludopédio, pelota-de-pé, é outra coisa.
LÁ nos EUA a definição de "soccer" é o que entendemos por "football". No seu raciocínio, você diria que um está correto e o outro errado.  No meu, em cada país se adora uma DEFINIÇÃO para o nome do esporte.  Isto não muda a prática desportiva de um e de outro.
Seus argumentos pretendem levar aonde?  Que o NOME Rito de York adotado pelo GOB está "errado"?  Procure um bom dicionário, "mano".  Se você gosta de nomes com títulos, informo alguns dos meus em Maçonaria.
Cezar A. Mingardi - MI MMM NAR AR CT CT PM MMM RAM HRA KT KM
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A esta altura do campeonato, o saco estava cheio.  Difícil argumentar com alguém desse jeito.  Difícil foi não perder a educação diante de tanto “cartesianismo”:

Você me parece o Bolero, de Ravel.  Toca o mesmo tema e os mesmos argumentos à exaustão.  Não evolui nem a orquestração do tema, o que Ravel fazia magnificamente.  Por isto, o Bolero é repetitivo, mas não é aborrecido.
Raciocínio seletivo, eu?  Ué, que estranho.  Você, sim, tem o tal raciocínio seletivo.  Pesca o detalhe que lhe interessa e trata como se fosse magna causa.  Reparou que jamais falei nos meus títulos?  Para quê?  Citei os títulos dos escritores americanos para que você soubesse da importância de quem escreveu os argumentos em que me baseei.  Só isto.  Mas gostei de ver que você tem uma porção deles.
Nada do que você acabou de escrever altera minha argumentação.
Para mim, o placar continua Verdade 1 x Convenção 0.
Mano, vou tirar o time do campo.
Abraços,
JG
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É, acho que isto irritou o Cezar ainda mais, porque ele me escreveu:

Se você comprar o juiz, o placar pode ser muito maior que o que você imputa "verdade"
Sua cegueira lhe impede de ver que quando diz que "o verdadeiro" Rito de York é o estadunidense, apesar dos Irmãos norte-americanos declararem que o York Rite diz respeito aos quatro graus já exaustivamente citados, é inebriante.
Você pretende o que?  responder os e-mails eternamente, para dizer que ficou com a "última palavra"?
Ao "tirar o seu time de campo" sem reconhecer que o GOB, Potência Maçônica regular e com mais de quatrocentos tratados de reconhecimento mútuo com Potências reconhecidas tem um Rito chamado "Rito de York" cuja ritualística é semelhante àquela praticada pela Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons, é meia tarefa.
Se você quer manter sua insensatez, apesar das inconsistências que você mesmo escreve, vá com Deus.  Mas creia-me, toda vez que um "sábio" como você escrever uma pérola deste naipe, rebaterei, com os mesmos argumentos.
Decerto você não responderá NUNCA a pergunta que fiz, sobre o que os estadunidenses chamam de YORK RITE, por no seu íntimo saber que os três primeiros graus são comuns aos que praticam o SCOTTISH RITE.
Espero que você NUNCA degladie com algum Irmão sobre o "verdadeiro Rito Escocês Antigo e Aceito", pois as liturgias adotadas pela GLESP e GLERJ divergem da adotada pelo GOB. Na sua linha obtusa de raciocínio, "um deles" é o "certo".  Boa sorte de novo.
Miopia tem cura - falta de educação não, e é falta de educação chamar o Rito que mais de cem Lojas praticam de "falso" - e é ISSO que o "mano" faz.
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Para evitar perder mais tempo, esquecer a educação ou tropeçar no saco, encerrei de vez:

Tenho a impressão de que você não lê o que escrevo.  Se lê, aparentemente não entende ou finge não entender.  Já respondi a todos os seus argumentos, cada um deles.
Não tenho qualquer pretensão de ter a última palavra em coisa alguma.  Quem se propõe a dialogar deve respeitara inteligência do interlocutor.  Acho até gozadas suas tentativas canhestras de colocar-me em conflito com o GOB e o Rito Escocês.  Tão divertido quanto inócuo... e nem vou dar-me ao trabalho de explicar porque.  Pesquise, porque não vou falar de mim mesmo.
Por isto, vou guardar minhas respostas para quem gosta de aprender com as diferenças, como eu tento fazer.  Não dá para discutir com quem argumenta como um disco arranhado (de vinil, lembra?), voltando às mesmas questões como se não tivessem sido respondidas.  Há uma historinha gostosa do Malba Tahan, sobre os quatro cegos que discutiam a natureza do elefante, cada um com sua opinião.  Ao menos, o cego aqui não tem ideias preconcebidas nem se entrincheira atrás de “certezas” dogmáticas e engessadas. Seu fundamentalismo é cômico, mas o GOB estaria em posição muito mais vantajosa sem esse tipo de defesa que você faz.
Assim, como disse, encerro de vez nosso “diálogo”.  Não tenho mais nada a falar com você. Como disse o arauto Montjoy, no Henrique V, de Shakespeare,
– “E, portanto, passai bem. Não ouvireis este arauto outra vez”.
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Aí o Kennyo me mandou um e-mail delicioso que encerra a questão de vez:

Irmão Cezar,
Sem querer dar uma de intrometido na conversa, gostaria de dar a minha contribuição:
Ano passado estava eu visitando uma Loja Maçônica no Estado de Idaho, nos EUA, para prestigiar um amigo meu que estava ali como Venerável Mestre. Aproveitei e peguei um daqueles folders maçônicos comuns nas Lojas norte-americanas. Esse era do Rito de York. Sabe o que dizia o folder???
"Mestre Maçom, você sabia que os trabalhos realizados em sua Loja Azul e em sua Grande Loja são do Rito de York? Continue trilhando este caminho ingressando no Real Arco."
Acho que não preciso dizer mais nada!
Os maçons norte-americanos chamam o Ritual dos graus simbólicos de "Monitor de Webb", justamente em homenagem a Thomas Smith Webb, que é o "pai do Rito de York", codificando o sistema de 13 degraus. Ele é autor da versão que, com exceção da Pensilvânia, todos as demais Grandes Lojas Estaduais adotam.
Sobre o Rito Escocês, quando os cavaleiros fundaram o 1o. Supremo Conselho do REAA, em Charleston, em 1801, foram feitos rituais dos graus simbólicos do REAA e houve uma tentativa de implementá-los nos EUA. As Grandes Lojas, que na época já adotavam os graus simbólicos do Rito de York, trataram de frustrar tal tentativa.
Enfim, a afirmação que você tem feito nos últimos e-mails não é verdadeira.
O Rito que essas mais de 100 Lojas trabalham não é falso. Aliás, não é Rito. É ritual. A falsidade é ideológica, do uso indevido do nome, pois esse Ritual tem um nome, e o nome dele é EMULAÇÃO. O próprio GOB considera que foi uma "impropriedade". Segue anexo uma foto duma das primeiras páginas de um Ritual de Emulação do GOB. Leia e veja o que diz.
                           carinha
 yorkemu
Agora que você sabe que sua própria Obediência considera uma impropriedade, espero que mude sua postura ofensiva e passe a colaborar para a desmitificação desse erro histórico.
F&S,
Kennyo Ismail
faca